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O nosso Departamento de Gestão de Projeto é responsável pela criação e monitorização de parcerias. Celebramos acordos de cooperação com entidades públicas e privadas, com vista à recolha seletiva de têxteis. Cada parceria é única e com moldes personalizados, adaptados à sua realidade e necessidades.
É na nossa serralharia que produzimos os contentores de recolha, num modelo exclusivo e em constante desenvolvimento. Os contentores são produzidos em chapa eletrozincada adquirida em Portugal e pintados com tinta de base maioritariamente aquosa. Nas parcerias em que é aplicável a instalação de contentores, estes são personalizados de acordo com as preferências do parceiro. Todo este processo produtivo é acompanhado pela equipa de Gestão de Projeto, bem como a definição do número de contentores e locais a instalar.
Após a oficialização da parceria, iniciamos as recolhas de acordo com os trâmites acordados (recolha esporádica ou com periodicidade fixa, mediante agendamento ou com gestão da H SARAH Trading). No caso de contentores em espaço público, a equipa de Gestão de Projeto que acompanha a parceria estabelece rotas de recolha com periodicidade adequada à não acumulação de resíduos no exterior, assegurando a salubridade dos espaços envolventes. No caso de recolhas esporádicas, também a nossa equipa procede ao agendamento de acordo com a disponibilidade. As rotas são sujeitas a avaliação periódica com vista à sua otimização e dos respetivos pontos de recolha.
Todo o material recolhido a nível nacional é encaminhado para as nossas Unidades de Triagem, onde é efetuada uma criteriosa triagem dos bens. Contamos com uma equipa profissional e experiente que separa todo o material recebido nas categorias necessárias, que têm em conta o tipo de material, o seu estado, a sua composição, entre outros.
O material é depois encaminhado para doação, valorização, reciclagem ou destruição. A cada parceiro fica assegurado o fornecimento de roupa e calçado, salvaguardando o apoio social à população em situação vulnerável. O segmento da valorização é exportado para fora da Europa, prolongando o ciclo de vida de muitos artigos que em território nacional não seriam reutilizados, bem como permitir a países com menos recursos o acesso a bens necessários a um custo que conseguem suportar. O que não está apto para reutilização e que é passível de reciclar, é exportado para países onde os tecidos são sujeitos a processos de reciclagem, dando origem a novos produtos para a indústria. A restante percentagem é encaminhada para aterro/destruição.
